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Projeto do IFMT – Rondonópolis cria doces de manga e abacaxi sem açúcar

Publicado por: Campus Rondonópolis / 9 de Dezembro de 2015 às 14:53

A pesquisa ainda está em desenvolvimento, mas já conquistou o paladar do público que experimentou

Doce de manga e de abacaxi podem se tornar uma alternativa saudável para quem gosta de uma sobremesa, mas não quer sair da dieta. E é isso que um projeto de pesquisa em desenvolvimento pelo Instituto Federal de Mato Grosso (IFMT) – Campus Rondonópolis está buscando, através da utilização de adoçantes naturais. Além de atender aqueles que não querem sair do regime, pode ser ótimo para crianças, grávidas, idosos e diabéticos.

O projeto idealizado pela professora do curso de alimentos, Tatiane Siqueri, teve inicio em 2014, e surgiu junto com a sua gravidez, quando foi aconselhada a evitar açúcar. E em parceria com o aluno Geovane de Oliveira, decidiu utilizar frutas típicas da região para iniciar os testes.

De acordo com a docente, foram várias as tentativas realizadas para conseguir substituir o açúcar por adoçantes naturais e conseguir um sabor agradável. Outra dificuldade citada foi conseguir um substituto para dar liga ao doce, já que o açúcar faz naturalmente esse papel nas receitas tradicionais.

“Tivemos que utilizar todos os adoçantes naturais disponíveis no mercado para testar qual deixaria com menos gosto de amargo, que há naturalmente nos adoçantes. O segundo problema foi dar liga ao doce, que possui a textura que conhecemos graças ao açúcar, mas nessa questão utilizamos um expessante para alimentos”, explicou Sequeri.

Como ainda se trata de um modelo em desenvolvimento, Tatiane Siqueri considera os resultados obtidos satisfatórios, e essa conclusão foi definida pelo público que já experimentou o doce em uma feira de alimentos realizada em Rondonópolis.

Considerando uma escala de 1 à 5 para o gosto do doce, sendo 1 para – Não gostei, e 5 para - gostei muito, o produto recebeu nota 3.5, contudo para surpresa do grupo de pesquisa, quando foi perguntado se a pessoa compraria o doce, a nota já subiu para 4.

“Esses resultados demonstram que precisamos aperfeiçoar ainda a receita, mas como se trata de um produto natural, e as pessoas estão em busca de uma vida mais saudável, a aceitação foi melhor”, disse Siqueri.

Com isso, a pesquisadora avalia ser viável a comercialização do produto, principalmente por pequenos agricultores que queiram agregar valor.

Siqueri ainda destaca os cuidados que as pessoas devam ter com relação aos adoçantes, e lembra que a escolha do adoçante natural foi justamente porque há estudos que comprovam que o adoçante sintético leva as pessoas serem mais propensas ao diabetes, pois provocam alterações na flora intestinal que fazem, pelo contrário, aumentar os níveis de açúcar no sangue. 

O projeto ‘Produção de doce de manga e abacaxi com adoçante natural’ será apresentado na 4º Jornada Científica e 4º Simpósio Caminhos da Extensão (Jpex), que será realizado entre os dias 7 e 9 de dezembro.

Rafaela Souza
Assessora de Comunicação – IFMT Rondonópolis

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