Foram 134 manuscritos submetidos entre resumos simples, resumos expandidos, artigos completos e relatos de experiência. Trabalhos agrupados em Sete Eixos Temáticos. Pessoas provenientes de várias instituições, inclusive de outros Estados. Premiações com direito a publicação dos melhores artigos completos em revista científica de reconhecimento internacional. Tudo isso e mais um pouco ocorreu no III Simpósio de Iniciação Científica de Rondonópolis (SICRo).
Para os organizadores do evento, o trabalho exigiu muita dedicação e planejamento, ainda mais porque nessa terceira edição decidiu-se abrir espaço para resumos expandidos e artigos completos, sendo que nas primeiras duas edições só havia o resumo simples.
Todos os trabalhos apresentados no SICRo são muito importantes, mas se tratando particularmente da comunidade escolar do IFMT, um dos projetos aponta uma problemática e outro propõe uma solução. A referência para ambos é mesma: o bullying, vilão que atormenta a vida escolar de muitas crianças e adolescentes em fase estudantil.
A pesquisa sobre bullying foi um dos premiados e irá fazer parte da revista South American Development Society Journal, que possui qualis B4. O trabalho produzido por alunos de um curso de formação para policiais militares e supervisionado pela professora Adriane Barth, teve como objetivo fazer um levantamento sobre como os alunos do Ensino Médio se comportam frente aos atos de bullying. Dentre outros resultados, observou-se que, na comparação casa-escola, é na escola onde os alunos mais recebem orientações sobre o bullying, mas, por outro lado, não é ali que buscam ajuda caso sejam acometidos por atos de bullying, e, sim, em casa.
Nesse sentido, o trabalho apresentado pelo professor Rafael Garcia propõe um aplicativo que pode ser usado na escola como forma de facilitar as denúncias desses casos. É o “Xô, Bullying”, um aplicativo de celular que pretende diminuir essa falta de confiança do aluno com a escola evidenciada no trabalho da professora Adriane. Segundo o professor, em pouco tempo o aplicativo pode começar a ser implementado pra amenizar esse problema. Ao comentar sobre a ideia do aplicativo, a professora Adriane comentou. “Isso é legal porque às vezes é difícil pra chegar no professor e dizer que tá sofrendo bullying. Nisso entra o aplicativo, não precisa chegar, olhar no olho e falar ‘eu tô sofrendo bullying’, fica mais fácil [..] Muitas pessoas denunciando pelo aplicativo faz com que a instituição trabalhe estrategicamente em medidas para resolver o problema”, disse Barth.
Ambos os trabalhos apresentados foram na modalidade Artigo Completo.
Matéria produzida para o projeto - Jornal GIRO IFMT
Texto: Carlos Daniel Sirqueira Santos - 2º Informática
Revisão: Josimar da Silva Cezar
Coordenação: Rafaela Souza
