A receita não possui glúten e nem lactose, o que poderá agradar pessoas intolerantes a esses ingredientes e quem busca uma vida saudável
Os cupcakes são pequenos, deliciosos e chamam atenção de crianças e adultos, mas a novidade é que eles também podem ser saudáveis. Sem glúten e sem lactose, uma nova receita produzida no Instituto Federal de Mato Grosso (IFMT) - Campus Rondonópolis promete agradar o paladar de quem possui intolerância a esses ingredientes, e até mesmo de quem busca uma alimentação diferenciada.
O projeto é desenvolvido pela professora e mestre em alimentos, Leisli Ferraresi junto com as alunas Nathalia Gomes Carvalho e Thais Helena Demiciano e teve o objetivo de substituir o trigo por outro ingrediente na receita, já que o primeiro possui glúten, que é um componente que causa problemas de saúde.
O desafio, porém, foi encontrar um substituto que não alterasse a textura e nem o sabor original do bolo que popularmente conhecemos. Com isso, foram testados ingredientes como farinha de maracujá, farinha de banana, banana fruta, linhaça, farinha de coco e entre outros. Contudo, apenas a farinha de banana conseguiu o resultado desejado.
“Sem a utilização do trigo o bolo fica com aspecto parecido com o pudim, meio grudado, pois é o glúten que criar as bolinhas de ar dentro da massa. Contudo, seus efeitos no organismo não são bons, pois ele acaba agredindo o intestino, fazendo com que algumas pessoas tenham intolerância”, explicou Ferraresi.
O segundo beneficio alcançado pelo projeto, foi a não utilização do leite na receita, retirando assim a lactose, pois este reage no organismo de algumas pessoas de forma prejudicial, causando assim diarreia, náusea, dores abdominais e inchaço logo após o consumo.
E para finalizar foi elaborada também uma receita de chantili que atendesse os requisitos da receita saudável.
O projeto, contudo, ainda não esta concluído, pois precisa passar pelo teste oficial de analise de degustação, no qual serão analisados todos os requisitos necessários para ser aceito no mercado. Porém a pesquisadora garantiu que nos testes informais a receita já alcançou os requisitos necessários.
“Fizemos uns testes bem informais para saber o que as pessoas achavam, e, até então o cupcake foi aprovado. Mas ainda é necessário saber se atende todos os requisitos do teste de degustação”, disse Leisli Ferraresi.
Rafaela Souza
Assessoria de Comunicação