O artigo científico intitulado “Contribuições de um jogo pedagógico para o ensino de biologia celular nos anos finais do ensino fundamental I”, de autoria da professora do Campus Rondonópolis do Instituto Federal de Mato Grosso (IFMT), a doutora em biologia Adriane Barth e a acadêmica em Licenciatura em Ciências da Natureza (LCN), Karine Felinto de Souza Vieira, foi publicado na Revista Qualis A1 de Ensino de Biologia da (REnBio) na edição de dezembro de 2024.
O estudo explora os benefícios do uso de jogos pedagógicos no ensino de biologia celular para turmas de 6º e 7º anos do Ensino Fundamental II e destaca a relevância das ferramentas lúdicas para aprimorar a aprendizagem de conteúdos complexos, como a citologia.
A pesquisa incluiu o desenvolvimento e a aplicação do jogo “Desvendando a Célula”, que abordou conceitos como células procariontes e eucariontes, organelas celulares e hábitos alimentares saudáveis. O jogo tem o formato de um tabuleiro interativo no qual os próprios alunos eram as peças, foi concebido para dinamizar as aulas e engajar os estudantes.
Os alunos participantes passaram por teste de conhecimento antes e depois da ‘brincadeira’, e os resultados foram promissores. A participação ativa dos estudantes contribuiu para consolidar conceitos previamente abordados em sala de aula. A professora responsável pelas turmas, aprovou a metodologia nova e destacou a interação entre os estudantes, a motivação gerada pela competição e a efetividade no ensino de conteúdos abstratos.
Para a acadêmica de LCN, Karina Vieira, a publicação na Revista Qualis A1 demonstra que o artigo passou por um rigoroso processo de revisão por pares e foi considerado de alta qualidade científica, considerando critérios como impacto acadêmico, rigor metodológico e relevância científica.
“Ter o artigo aceito foi muito gratificante, pois vi o fruto do meu TCC ser publicado em uma revista tão renomada. Foi um trabalho árduo, mas tive a honra de ter a orientação da professora Adriane Barth, que não mediu esforços para que o resultado fosse o melhor possível. Aprendi muito ao longo de todo o processo, produzi um modelo pedagógico que foi validado em três turmas diferentes, então tão importante quanto a publicação, foi a vivência que tive”, disse Vieira.
