Neste mês de outubro, o estudante João Pedro de Almeida Santos, do Instituto Federal de Mato Grosso (IFMT) Campus Rondonópolis, conquistou a medalha de ouro na Olimpíada Brasileira de Astronomia (OBA). Com uma nota de 9,6, o aluno do terceiro ano do Ensino Médio em Química, estuda participar de outras competições ainda.
A OBA é coordenada por uma comissão formada por membros da Sociedade Astronômica Brasileira (SAB) e da Agência Espacial Brasileira (AEB), com o apoio do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), da Universidade Paulista (UNIP), da empresa de Tecnologia Espacial Visiona, e da indústria aeroespacial Avibras. A prova, realizada em 17 de maio deste ano, aconteceu em fase única e é destinada a alunos do ensino fundamental e médio.
O professor de Física, Marcelo Weich, destaca que a participação em olimpíadas já é uma realidade nos Institutos Federais e, além dos benefícios individuais, promove a aproximação dos estudantes com a ciência. “As questões são elaboradas de forma a extrair os conceitos vistos em sala de aula e trazer temas atuais, o que possibilita a aplicação prática da teoria. Nós, enquanto docentes, ficamos muito felizes quando alunos como o João se destacam e procuram os professores interessados em participar”, afirmou Weich.
João relata que seu interesse em participar da olimpíada surgiu no 9º ano, e desde então ele buscou aulas na área de astronomia para aprofundar seus conhecimentos. Ele também participou de um curso online gratuito oferecido pela Hudson Valley Community College no ano anterior, chamado Introdução à Astronomia, e com o aprendizado adquirido no IFMT, conseguiu alcançar êxito na OBA.
“Para aqueles que pretendem fazer a prova, eu recomendaria resolver as provas antigas para entender o estilo da avaliação e, se possível, fazer o curso de Introdução à Astronomia, que me ajudou bastante. Embora o curso seja em inglês, ele não é ao vivo, então é possível traduzir o conteúdo oferecido”, explica João.
O professor Weich reforça, para os futuros participantes da OBA, a importância da resolução de questões e afirma que, ao se treinar de forma inteligente e estratégica, o conhecimento adquirido pode ser utilizado não só para as Olimpíadas, mas também para outros desafios acadêmicos na área.
Texto: Priscila Xavier - estagiária de Jornalismo
Revisão: Rafaela Souza - jornalista
