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Comissão entrega minuta de programa de desenvolvimento institucional ao Codir

Publicado por: Reitoria / 1 de Agosto de 2024 às 18:38

A Comissão Permanente de Participação Feminina “Elas no IFMT” apresentou, ao Colégio de Dirigentes (Codir), nesta terça-feira (30.07), o documento base que propõe a criação de um programa de desenvolvimento institucional de mesmo nome.

O objetivo é contribuir para o aprimoramento da cultura institucional, através da proposição e monitoramento de políticas indutoras de equidade de gênero, do incentivo às ações de conscientização e à incorporação de práticas voltadas para a valorização do trabalho feminino, combate ao sexismo e a misoginia no IFMT.  

Entre as principais ações propostas estão a realização de pesquisas institucionais e científicas com foco na relação mulheres e trabalho e suas interseccionalidades; a promoção à participação feminina nos órgãos colegiados, comissões institucionais e disciplinares; a criação de estratégias de capacitação, inserção e ascensão profissional das servidoras; ações voltadas à conscientização, prevenção e combate à violência contra mulheres e meninas na instituição e iniciativas de acolhimento e diálogo para as servidoras.

Histórico

O documento norteador do programa é o resultado de uma pesquisa institucional realizada pela Comissão Elas no IFMT entre julho e agosto de 2023, que documentou as percepções de servidoras e servidores sobre as relações de gênero e trabalho na sociedade e no âmbito institucional.

“O que nos dá segurança de fazer essas proposições é a própria percepção dos servidores, das servidoras, a respeito da instituição, que pudemos aferir no diagnóstico feito no início do nosso trabalho. Então, o solo para a construção deste trabalho foram as respostas da comunidade,” afirmou a presidente da Comissão, Regina Oléa.

O reitor Júlio Santos considerou esse mais um passo institucional desde a criação da Comissão de Participação Feminina “Elas no IFMT”. “A partir de agora, este grupo passa a investir recursos e ferramentas para a viabilização do programa, que vai buscar construir ações e projetos para viabilizar políticas de construção de uma instituição mais inclusiva e com relações mais justas entre homens e mulheres”.

O gestor reforçou o compromisso institucional com o combate à divisão sexual do trabalho e à busca por mais equilíbrio entre gêneros. “Nossa realidade interna reflete as relações existentes lá na sociedade e nas demais instituições públicas, também. Então, esta é uma oportunidade de que o IFMT possa ser exemplo nesse aspecto. Temos não só o compromisso, mas o dever de fazer essa inciativa florescer,” concluiu.

Avanços e desafios

Membro da Comissão de Participação Feminina, a docente de Sociologia do campus Tangará da Serra, Aline do Carmo, citou o respaldo institucional ao trabalho como sendo um elemento importante para ampliar o diálogo com os diretores gerais nos campi e para incentivar uma mudança de comportamento na base. “Precisamos de apoio, seja para a realização das ações do Agosto Lilás, seja para todo o trabalho que teremos pela frente com o programa.”  

Outra integrante da comissão, Rosane Abreu, professora de Filosofia no campus Primavera do Leste refletiu sobre as lutas femininas. “Como mulheres, a gente tem que estar sempre indo ‘para frente e para trás’, para conseguir conquistar os nossos espaços. E esse é um espaço que vai ser conquistado, definitivamente, com a regulamentação no Consup. Ter essa garantia de um aporte, ter os dirigentes também participando disso, foi muito importante”.

  

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