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IFMT Rondonópolis promove o debate sobre gêneros com estudantes da escola Adolfo Augusto de Moraes

Publicado por: Campus Rondonópolis / 3 de Setembro de 2019 às 16:16

O Instituto Federal de Mato Grosso (IFMT) através do projeto de extensão ‘Cultura da Paz’ promoveu na última quarta-feira (21) um debate sobre gênero com alunos da escola estadual Adolfo Augusto de Moraes, do 1º e 2º ano do Ensino Médio. A oficina teve a intermediação dos professores Valter Cardoso (IFMT) e Marcelo Batista (E.E Adolfo).

A oficina teve o objetivo de promover a reflexão a cerca das relações atuais sobre os gêneros feminino e masculino. Durante o debate foram levantas questões envolvendo os estereótipos criados em cima da aparência física, e os espaços privilegiados criados para o homem, enquanto as mulheres ainda fazem parte do mundo doméstico. Com isso, foi mostrado que todos esses estereótipos surgiram através das relações históricas e sociais, e que ainda existem múltiplas possibilidades no que se refere a vivência do gênero e da sexualidade.

Para o professor Marcelo Batista, trazer o debate sobre o tema gênero, sexo e sexualidade na Educação básica é importante para desfazer a ideia de que basta tolerar o diferente, mas que é preciso construir o respeito ao ser humano, pois todos são possuidores de dignidade e como consequência é merecedor de todo respeito.

“Gênero como uma construção social ou uma questão identitária pois compreendo que a escola não pode se omitir ou negligenciar a relevância de tal reflexão ou as veze até inconscientemente reafirmar preconceitos de gênero a partir de situações simples de convivência. Por vezes, é muito cômodo a escola encontrar soluções paliativas para os preconceitos de gênero, mas somos chamados a superarmos tais posicionamentos contribuindo para uma sociedade em que o humano seja respeitado em sua singularidade”, disse Marcelo Batista.

Para a estudante do 1º ano, Sara Júlia Silva, a escola é um espaço onde há muitos preconceitos, e debater sobre gênero em sala de aula é importante. Ainda segundo a estudante, quando as pessoas entendem sobre a questão de gênero, se tornam mesmo ignorantes. “Um dos principais motivos pelo qual é preciso conhecer o gênero e trabalhar com isso nas escolas, é o fato de que, crianças e jovens poderão abrir suas mentes a se tornarem adultos menos ignorantes, ao contrário dos mais velhos, que acham que sexo define o gênero. Em vista disso, é possível notar o quão importante é a discussão de gênero e o quanto ela pode ajudar na formação de adultos mais tolerantes”, destacou a estudante.

E para o aluno Pedro de Freitas, a filosofia e sociologia desempenham um papel importante nessa discussão que envolve a família e a sociedade. E ambas as matérias trabalham na redução do preconceito. “A importância de se discutir gênero faz com que a sociedade por meio da escola vá mudando o conceito de tradição familiar, passando a compreender outras situações em que famílias são formadas por pessoas do mesmo sexo biológico. O papel da Filosofia e da Sociologia na discussão de gênero, é passar uma visão mais racional sobre o tema discutido, fazendo com que desfaça mitos criados pela sociedade que até então geram preconceitos”, explicou o estudante da escola Adolfo.

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